
Apenas nos cumpre CONDENAR as linhas de apoio telefónicas de valor acrescentado que, mais não são, do que mananciais fontes de receita para o estado, que tem o desplante de cobrar IVA numa situação destas. Como, creio, não ser o único a repudiar esta situação, deixamos o link do BANIF (Banco Internacional do Funchal) que tem aberta uma conta solidária para com aquela gente.

http://www.banif.pt/xsite/Particulares/Contas/ContaSolidariedade.jsp?CH=5288
Recordamos que esta já não foi a primeira vez que aquela região sofreu com a força da natureza. Foi em 29 de Outubro de 1993 mas esta de menos gravidade quanto à perda de vidas humanas. Transcrevemos o que o jornal "Tribuna da Madeira" escreveu na ocasião:
"A 29 de Outubro de 1993 o Funchal despertou e foi colocado perante um cenário devastador. Chuvas torrenciais ocorridas durante a noite provocaram o deslizamento de terras e as ribeiras, estranguladas por habitações e entupidas por entulho, não conseguiram reter as águas em fúria dentro das suas margens. Os dias seguintes permitiram verificar a dimensão da tragédia. O caudal de água lamacenta arrastou para morte oito pessoas, uma das quais na ribeira dos Socorridos, em Câmara de Lobos. E provocou prejuízos materiais de milhões de contos. Cerca de 100 habitações foram destruídas e largas centenas de funchalenses ficaram desalojados. As escolas tiveram que encerrar e 220 automóveis foram destruídos. Alguns corpos não seriam recuperados.
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